terça-feira, 7 de junho de 2011

Método de Descarte


Objeto: Tênis

1º Verificar a existência:
Tênis de uso diário.
Por que o tênis é considerado de uso diário?
 Por que é considerado confortável?
 Que aspectos fazem com que ele exista no sentido de conforto e seu uso diário (forma, cor, material, função, estilo)?
2º Analisar as questões:

Funcionalidade
: proteger os pés, sendo um tênis confortável, usado no dia-a-dia. Seu tamanho é 36 e de couro.

Cor
: branco com ilhoses pretos.

Forma
: anatômica dos pés.

Material
: linha, cadarço, ilhós, borracha e couro.

Estilo
: despojado, esportivo e básico.

3º Sintetizar:


O objeto estudado, é um tênis, se considera para uso diário, pois possui estabilidade e conforto, com uma cor que pode ser combinada com outros elementos do vestuário.


4º Enumerar as conclusões:
em ordem de importância, o que caracteriza o objeto como um tênis de uso diário:

1 - Função: calçar os pés.
2 - Tamanho: 36.
3 - Forma: anatômica dos pés.
4 - Estilo: despojado, esportivo e básico.
5 - Material: linha, cadarço, ilhós, borracha e couro.
6 - Cor: branco com ilhoses pretos.


Verônica Moraes

domingo, 29 de maio de 2011

Análise e resenha crítica: Ronaldo Fraga sobre o rio São Francisco

  
 Em 2008, o estilista Ronaldo Fraga homenageou o Rio São Francisco, o “Velho Chico”, em sua coleção no SPFW de primavera/verão 2009.

   Ronaldo Fraga surpreendeu o mundo da moda ao apresentar esta coleção.

   Na passarela se encontravam bacias de metal cheias de sal grosso espalhadas pelo chão, e cordas penduradas na boca da passarela, esses elementos foram usados para compor o cenário do desfile.

   O estilista conseguiu traspor a essência do maior rio brasileiro com a riqueza, beleza e a história, emocionando a todos.

   Nesta coleção Ronaldo Fraga misturou aos seus modelos mais amplos dando movimento a algumas peças com estampas de peixes, madeiras, bordadas, cheias de detalhes.

  O jeans foi o responsável por parte de destaque na coleção vindo como vestido com modelagens mais retas, com aplicações de gotas mais claras ou o mais evasês estampas de peixe. As calças estilo saruel, assim como as bermudinhas, também provocavam desejo de consumo, usadas com tops amplos mesclados com estampas exclusivas e bonitas.

  Através do desfile criou-se uma exposição, apresentando a cultura popular pelo olhar do Ronaldo.

  No “Velho Chico” o público poderá conhecer um pouquinho mais da história da região retratada em roupas, Maria Bethânia declama o poema “Águas e Mágoas do rio São Francisco”, escrito por Carlos Drummond de Andrade, nos 16 vestidos musicais que compõem o ambiente “A Voz do Rio”, ilustrações, e até um filme produzido, dirigido e narrado por Wagner Moura, um documentário sobre a cidade de Rodelas, no interior da Bahia, onde ele foi criado, que foi inundada para dar lugar à barragem da hidrelétrica de Itaparica. Sendo um dos ambientes mais emocionantes da exposição.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Capítulo 9 - A Beleza - Síntese Realista e Objetivista

Teoria Agostiniana da Beleza
  • “A Beleza de qualquer objeto material está na harmonia das partes, unida a certa suavidade de cor”
  • Santo Agostinho não faz referencia a grandeza e à proporção; sustentava que a essência da Beleza, o tamanho do objeto estético era indiferente.
  • “A Beleza é o esplendor da harmonia, e a unidade é a forma de toda a beleza” por Jacques Maritain.


O Mal e o Feio nas Obras de Arte
  • Reflexões de Santo Agostinho sobre a presença do Mal e do Feio para o campo estético; para chegar a essa conclusão Santo Agostinho partiu da fórmula Aristotélica de que a Beleza é unidade na variedade.
  • Santo Agostinho aprofunda a fórmula da unidade na variedade, dizendo que a variedade não deve abranger somente as partes belas de um todo; admite a oposição dos contrários, dos contrastes mais violentos, entre partes belas e feias, partes pertencentes ao bem e partes pertencentes ao mal.
  • Para chegar a essa idéia estética da legitimidade do Mal e do Feio na obra de arte, Santo Agostinho partiu de reflexões sobre o Mal e o Feio no próprio mundo da vida, no universo. Fez referência expressa a “Beleza do universo, a qual, por disposição de Deus, se faz mais patente ainda pela oposição aos contrários”.
  • O Feio entra pela primeira vez como legítimo no campo estético, admitindo como fator de valorização do Belo, e ambos aptos a fornecer assunto para criação da Beleza.


Teoria Tomista da Beleza
  • O pensamento estético de Tomás de Aquino é realista objetivista: é a busca da essência da Beleza no objeto, seja este pertencente ao universo da Arte ou da Natureza.
  • Para ele, não existe um só canôn legítimo para a Beleza - o grego, coisa que foi mais bem explicitada pelos tomistas do que mesmo por ele.
  • “A Beleza é aquilo que agrada a visão” por Tomás de Aquino.
  • Segundo Jacques Maritain “Beleza é aquilo que, pelo simples fato de  ser captado numa intuição, deleita”


Visão Objetivista da Beleza na Teoria Tomista
  • Segundo Jacques Maritain “Para a Beleza, três coisas se requerem. Primeiro, integridade ou perfeição, porque o que não tem integridade é feio. Depois a devida proporção, ou harmonia. E por fim a claridade, pelo que acham-se belas as coisas que tem cor nítida”.
  • “Integridade, porque a inteligência ama o ser; harmonia, porque a inteligência ama a ordem e a unidade; finalidade, e, sobretudo, brilho, ou claridade, porque a inteligência ama a luz e a integridade”


Entendimento Não-acadêmico da Beleza
  • Quando se fala em uma harmonia diferente é preciso ter em vista que harmonia clássica grega, é harmonia diferente.
  • Quando se fala em claridade, isso não significa que certas obras de arte, de sentido enigmático e obscuro, não tenham a claridade da Beleza.
  • Quando se fala em integridade, é preciso lembrar que uma coisa é a integridade dos seres da Natureza, e outra a dos objetos ou pessoas que aparecem na obra de arte.
  • Assim, deve-se esclarecer que a integridade, a harmonia e a claridade a que São Tomás se refere devem ser entendidas na obra de arte, no seu universo particular.


      A Fruição da Beleza
      • Quanto à fruição da Beleza, o ensinamento de Plotino continua vivo: nela, a inteligência reconhece a si própria, reencontra-se, a alma reconhece uma afinidade consigo mesma.
      • Segundo Jacques Maritain, a fruição da Beleza procura mostrar que é ao mesmo tempo intelectual - como diziam os escolásticos – e dependente da imaginação, da apreensão intuitiva do sensível, como Kant e Bergson tinham acentuado. Quer dizer: na relação do contemplador com o objeto estético, a forma é a radiação secreta e íntima das coisas enquanto se entrega à intuição, à imaginação e à contemplação.



      terça-feira, 26 de abril de 2011

      Platão x Aristóteles


      PLATÃO

      Escolhi a Sandália Eternal Borgezie Diamond da The House of Borgezie, para ser analisada na visão de Platão: Verdadeiro, Bom e Belo.


      Verdadeiro: Sandália confeccionada de ouro maciço, com 2.200 diamantes totalizando 30 quilates.
      Bom: Característica marcante são as palmilhas e a sola, acolchoadas e em forma de coração. Fornecendo mais conforto as usuárias, sendo elas removíveis para que sejam substituídas sempre que estiverem “gastas”.
      Belo: Design exclusivo, feminino, delicado, grande valor agregado comparado a uma jóia.


      ARISTÓTELES


      Modelo brasileira Fluvia Lacerda pode se considerar um modelo de beleza para Aristóteles, com seu 1,72 de altura e manequim 48. Para ele as características essenciais da Beleza seriam a ordem, ou harmonia, assim como grandeza, pois uma mulher bonita e bem proporcionada, mas pequena, pertence ao campo gracioso, não consegue alcançar a Beleza suprema, somente as “altas”. 

      Aristóteles "O Belo/Beleza Aristotílico"

      A Beleza como Harmonia e Proporção

      Segundo o pensamento aristotélico a beleza de um objeto não depende de sua maior ou menor participação numa Beleza suprema, absoluta, subsistente por si mesma no mundo supra-sensível das essências puras. Apenas de certa harmonia, ou ordenação, existente entre as partes desse. O Belo para ele tinha outras características, entre as mais importantes, a grandeza, e imponência, e, e ao mesmo tempo, proporção e medida nessa grandeza.
      Ele afirma na Retórica, que uma mulher bonita e bem proporcionada, mas pequena, pertence ao campo gracioso, mas não ao bem, que exige entre outras coisas a grandeza.
      A definição aristotélica de beleza foi dada de passagem no capítulo VII da Poética. Diz ele: “A beleza – será a de um ser vivo, seja de qualquer coisa que se componha de partes – não só deve ter estas partes ordenadas mas também uma grandeza que obedece a certas condições” (Poética, tradução portuguesa de Eudoro de Souza, Guimarães  & Cia Editores, Lisboa, 1951.)
      As características essenciais da Beleza seriam a ordem, ou harmonia, assim como grandeza. Mas, influenciado pelo conceito grego de Beleza, Aristóteles se preocupa com a mediada e a proporção, e é por isso que se refere à grandeza que obedece “a certas condições”.



      O Conflito entre a Harmonia e a Desordem

      Aristóteles admitia a desordem e a feiúra como elementos aptos a estimular a criação da Beleza, através da Arte.
      A grande contribuição de Aristóteles para Estética foi, primeiro a de retirar a Beleza considerada nos objetos sensíveis em que colocará Platão, tentando corajosamente encontrar sua essência nos próprios dados das coisas, entendidas à luz de uma ontologia realista. Isso faz da beleza uma propriedade do objeto, propriedade particular sua, e não recebida como que por empréstimo de uma luz superior, como queria Platão.
      Os pensadores antigos excluíam o Feio de suas cogitações sobre a Beleza e a Arte, considerando-o estranho ao capo estético. Não deixa, por tanto, de ser admirável que Aristóteles tenha se referido expressamente a Comédia, Arte do Feio, como fazendo, legitimamente parte do campo estético. Assim, o Feio, encarado por Aristóteles, como uma desarmonia, é então, ai, expressamente incluído no campo estético, sendo sua segunda contribuição.

      Aspecto Subjetivo da Beleza

      É claro que o fundamento da filosofia de Aristóteles é realista; mas isso vem, mais uma vez, provar aquilo que afirmamos de início: o verdadeiro pensamento objetivista e realista, nem descura os aspectos psicogicos da Beleza; nem a contribuição, a colaboração do contemplador para a efetiva trata e completa da obra de arte; nem, sobretudo, receita, no espírito humano, áqüeas zonas obscuras subterrâneas das quais brotam as intuições talvez mais importantes para o luminoso e puro conhecimento.



      Iniciação à Estética



      Aristóteles foi ma entendido pela maioria, que viu no seu pensamento alguma coisa que ele nunca afirmou. Por exemplo, que a Arte devia imitar estreitamente a vida, sendo o realismo um “verismo” dogmático e mesquinho Nada disso acontece.



      Pontos Fundamentais do Pensamento Aristóteles

      A Beleza é uma propriedade do objeto e consiste, principalmente quando aparece como Belo, na harmonia das partes de um todo que possua grandeza e medida. As três principais características da Beleza são a harmonia, grandeza e proporção. A fórmula que traça as fronteiras da Beleza é a “unidade a variedade”.

      sexta-feira, 15 de abril de 2011

      Np1

      Ambiência:




      Matriz conceitual:


      As cores são de interesse filosófico por dois tipos de razões. Uma delas é que as cores abrangem uma importante porção da nossa vida social e pessoal, com conceito altamente desejável. A segunda razão é que tentar enquadrar as cores em abordagem metafísicas e cinentíficas conduz a problemas filosóficos intrigantes e difíceis de resolver. O fato das cores serem tão significantes por si só, torna-se mais urgentes os problemas filósoficos.

       Looks:



      1- Look 1 – Verdadeiro por causa do pelo de carneiro, Bom porque esquenta e Belo por causa da estampa (trench – coach) com pelo na gola na estampa conceitual imitando o manequim de draping.
      2- Look 2 – Belo no corte diferenciado do vestido “camadas” em forma de “peixe” e cortado a laser, o Bom tem um caimento e o Verdadeiro imita escamas de peixe.
      3- Look 3 – Bom conforto do jeans com a da malha, Verdadeiro pelas swarovskis aplicadas e o Belo com todo o conjunto do look.


      Grupo:

      terça-feira, 12 de abril de 2011

      Release

                  Mini-coleção inspirada nas Idéias de Platão: Verdade, Bom e o Belo. 
                  A Verdade proposta nos looks são representados de formas diferenciadas, por pedrinhas de swarovskis aplicadas nas peças, pele de carneiro usado na gola do trench – coach, a forma do vestido imitando escama de peixe, mas para Platão a natureza pertence ao "mundo dos sentidos" sendo feito de um material sujeito à corrosão do tempo e ao mesmo tempo, tudo é formado a partir de uma forma eterna e imutável. O Bom no sentido de esquentar (aquecer) ao mesmo tempo a confortabilidade e o caimento perfeito. O Belo vem na estampa, nos cortes diferenciados e nas composições dos looks. O belo é o bom, a verdade, a perfeição. (Platão)
      Como o próprio Platão afirmava, o mundo concreto percebido pelos sentidos é uma pálida reprodução do mundo das Idéias. Cada objeto concreto que existe participa, junto com todos os outros objetos de sua categoria de uma Idéia perfeita. Apartir dessas idéias Platônicas criamos a nossa mini-coleção com 3 looks.